A menina que roubava o tempo
Ela veste a própria insânia quando vai passear nas ruas de saia rota e cansada. Aprendiz de louca, incapaz de aprender a voar. Dos males o menor.
Ela pediu ao Papai Noel que lhe desse um trenó, a desvairada. Impossível atender, nada de alimentar a concorrência, disse o mau velhinho, que de uns tempos para cá, vestia verde.
Por caridade, ela deu aos pobres seu lenço vermelho, Rifaram os depojos da dama: o prêmio não construiu as paredes e o vento continuou vindo.
Hoje, excepcionalmente, haverá show de rapacidade na feira do centro do bairro. Ela diz que ninguém rouba sonhos melhor do quem rouba minutos. Por hoje, acredito.
Ela pediu ao Papai Noel que lhe desse um trenó, a desvairada. Impossível atender, nada de alimentar a concorrência, disse o mau velhinho, que de uns tempos para cá, vestia verde.
Por caridade, ela deu aos pobres seu lenço vermelho, Rifaram os depojos da dama: o prêmio não construiu as paredes e o vento continuou vindo.
Hoje, excepcionalmente, haverá show de rapacidade na feira do centro do bairro. Ela diz que ninguém rouba sonhos melhor do quem rouba minutos. Por hoje, acredito.
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