Hoje
Descem borrões pela tela inundada de segredos, essa janela que mostra tudo e nada, essa paisagem de pouco se ver e menos alcançar.
Titubeiam as palavras, os verbos imóveis tolhidos no degrau tosco, tateando passo mudo, impedindo-se diante do bilhete.
Reiniciam-se os gestos canhestros, as pausas medrosas, os cânticos de raspar goela, o interminável ensaio para a peça do porvir mesquinho.
Titubeiam as palavras, os verbos imóveis tolhidos no degrau tosco, tateando passo mudo, impedindo-se diante do bilhete.
Reiniciam-se os gestos canhestros, as pausas medrosas, os cânticos de raspar goela, o interminável ensaio para a peça do porvir mesquinho.
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