terça-feira, outubro 27, 2009

Não sei, não - de Diana Pomba

Teu bico
Teu penico
Teu piercing nanico
É por isso que eu fico

Feijón Blanco


Cada peixe com seu anzol de estimação, que a festa vai começar e quem tiver medo do escuro que não apareça por aqui, pois eu não enxugo lágrimas de ninguém, e não sou besta de assumir o papel de mediadora dessa confusão que sempre fazem aqui. Aliás, fazem porque eu ando viajando e não vejo torcicolo nem que a vaca tussa, e parará, pororô.
E se brinco com coisa séria é porque ninguém disse que isso é errado por aqui também, que seja errado em toda parte, tudo bem, mas eu não sou obrigada a adivinhar que aqui também é, e parará, pororô.
Um dia eu vi um babador tão bonito que tive vontade de comprar para sua mulher, só assim ela pára de ter inveja do meu. Portanto, nem que todos vejam o que acaba de nascer, nem mesmo assim ele nascerá mais depressa. E para quem tem o ouvido muito pouco desenvolvido, até o palavrão tem de ser por escrito.
E quem disse que isso funciona? Pouco me importa, já que um dia é um dia e um mês é um mês, já que se chover de baixo para cima eu tenho tampão no nariz e não me afogo, onde já se viu, pôr lenha na fogueira e depois esquecer o dia de pagar a conta da lenha. Se der certo vai ser bom para a economia, se não der, vamos deitar e dormir e sonhar que se é um frango d’água em dia de sol. É ou não é, sinhá?
E agora chega, que ninguém me paga para ensinar esse bando de burros.

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Diana Pomba ficou assim depois que o seu marido fugiu com uma vendedora de perfumes e a chamou de fedorenta.