sábado, novembro 11, 2006

Desinências

A janela abreviando o vento lá fora, ainda assim o ruído que o alcança espicaça nele algo da velha coragem adormecida. Ele, que vive e é, não se propõe seguir as direções ofertadas, como se tais fossem desinências na latência de terminar a palavra seguinte. Eis, no entanto, algo que o consola, alto que está na escalada vital: a montanha cedeu até ali, e a história tempera no mesmo caldo cicatrizes e glórias. O longo texto até aqui escrito, ainda que travado na indecisão da pena, está longe do ponto final.