Ação entre amigos
Recebi da Isabel Guimarães esta corrente veiculada na blogosfera. Demorei quase um mês para elaborar minhas respostas de improviso. Mas finalmente, eis o depoimento que vai mudar a história da literatura:
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
A Bíblia. Não somente pela vastidão e sabedoria mas também pela poesia e até pelo humor de certas situações, dignas de uma comédia contemporânea. Veja-se, por exemplo, I Samuel 21, do verso 11 ao 15. Há, ainda, o erotismo de Cantares de Salomão e a beleza metafórica dos livros proféticos, de Daniel ao Apocalipse, de Ezequiel a Isaías. E muito mais.
Já alguma vez ficaste apanhadinho(a) por um personagem de ficção?
Certa vez quis estar diante de Pombinha, em pleno ambiente de O Cortiço, mas somente antes de sua voluptuosa ninfotransformação. Porque depois ela veio a completar seu chamado dentro do livro, a confirmação da tese naturalista. Mas até então havia ali uma promessa de desencaixe, de desajuste, e nisso residia seu fascínio para mim.
Qual foi o último livro que compraste?
O Príncipe, de Maquiavel, e A Arte da Guerra, de Sun Tzu. Os dois no mesmo dia. Estão aguardando releituras na estante. Leio primeiro os livros que me são emprestados. Os meus sempre aguardam a entressafra dos empréstimos para serem lidos.
Qual o último livro que leste?
As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino
Que livros estás a ler?
Além da Bíblia, de consulta quase tão freqüente quanto o Houaiss, Os Amores Difíceis, de Ítalo Calvino. Não gosto de intercalar leituras. Outros livros esperam com paciência sua abertura solene.
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
A própria Bíblia; Cem Anos de Solidão, de Garcia Márquez; 1984, de Orwell; Água Viva ou outro de Clarice Lispector; e Seis Propostas para o Próximo Milênio, de Ítalo Calvino, para o caso de algum dia sair da ilha.
A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e por quê?
A Ana Beatriz Guerra (À Segunda Vista) pelo texto ágil e plugado; A Ana Carolina (Mal Secreto), pelo humor descontraído dos seus posts; e a Crib Tanaka, do Desfio, que conheci na Casa das Mil Portas, junto com a Ana Carolina, e de quem admiro a sensibilidade de casar imagens e palavras belas.
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
A Bíblia. Não somente pela vastidão e sabedoria mas também pela poesia e até pelo humor de certas situações, dignas de uma comédia contemporânea. Veja-se, por exemplo, I Samuel 21, do verso 11 ao 15. Há, ainda, o erotismo de Cantares de Salomão e a beleza metafórica dos livros proféticos, de Daniel ao Apocalipse, de Ezequiel a Isaías. E muito mais.
Já alguma vez ficaste apanhadinho(a) por um personagem de ficção?
Certa vez quis estar diante de Pombinha, em pleno ambiente de O Cortiço, mas somente antes de sua voluptuosa ninfotransformação. Porque depois ela veio a completar seu chamado dentro do livro, a confirmação da tese naturalista. Mas até então havia ali uma promessa de desencaixe, de desajuste, e nisso residia seu fascínio para mim.
Qual foi o último livro que compraste?
O Príncipe, de Maquiavel, e A Arte da Guerra, de Sun Tzu. Os dois no mesmo dia. Estão aguardando releituras na estante. Leio primeiro os livros que me são emprestados. Os meus sempre aguardam a entressafra dos empréstimos para serem lidos.
Qual o último livro que leste?
As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino
Que livros estás a ler?
Além da Bíblia, de consulta quase tão freqüente quanto o Houaiss, Os Amores Difíceis, de Ítalo Calvino. Não gosto de intercalar leituras. Outros livros esperam com paciência sua abertura solene.
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
A própria Bíblia; Cem Anos de Solidão, de Garcia Márquez; 1984, de Orwell; Água Viva ou outro de Clarice Lispector; e Seis Propostas para o Próximo Milênio, de Ítalo Calvino, para o caso de algum dia sair da ilha.
A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e por quê?
A Ana Beatriz Guerra (À Segunda Vista) pelo texto ágil e plugado; A Ana Carolina (Mal Secreto), pelo humor descontraído dos seus posts; e a Crib Tanaka, do Desfio, que conheci na Casa das Mil Portas, junto com a Ana Carolina, e de quem admiro a sensibilidade de casar imagens e palavras belas.
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