A ver navios
Contemplo umas embarcações aqui no velho porto, não sei mais se no pensamento nem tão nítido voltado para a infância de barcos e passeios, não sei se realmente vendo-os, que realmente dia vai, dia vem, e a fronteira entre o visto e o pensado se torna cada vez mais milimétrica.
Chamou-me a atenção, tanto agora como antes, a placa na popa, voltada ao público de terra, onde se lê “afaste-se da hélice”.
E me pareceu oportuno observar que algumas coisas e pessoas e situações são como hélices: dinâmicas, borbulham, chamam atenção e fazem barulho, mas é precisão se afastar delas, antes que comecem a cortar. E foi só isso.
Chamou-me a atenção, tanto agora como antes, a placa na popa, voltada ao público de terra, onde se lê “afaste-se da hélice”.
E me pareceu oportuno observar que algumas coisas e pessoas e situações são como hélices: dinâmicas, borbulham, chamam atenção e fazem barulho, mas é precisão se afastar delas, antes que comecem a cortar. E foi só isso.
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